Se o traçado da
Avenida da Boavista cortou um território alargado (estranho e externo) à mancha
urbana que conformava a cidade do Porto nos meados do século XIX, constituiu
também a génese de uma estrutura física conectora de lugares até então
distantes.
É, assim, um
gesto que corta, liga e congrega um leque diversificado de matérias e materiais
urbanos correspondentes a um longo processo de transformação urbana.
De dramático ou
radical a frágil e inseguro no processo de transformação urbana e configuração física
da cidade do Porto, este traçado incorpora uma realidade riquíssima com cerca
de 250 de história se considerarmos a origem da sua configuração na Rua da
Boavista, como travessa almadina.
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