Se a
Arquitetura conseguisse ultrapassar a sua caminhada, muitas vezes obsessiva,
diletante e auto complacente na direção exclusiva do culto do objeto, excludente e virtuoso, poderia aspirar à
construção do espaço em espera. Aí, poderia aspirar à construção de uma relação
de harmonia em potência, onde para além dos jogos, da tríade vitruviana, se
trabalhasse intensamente sobre as relações entre o tempo, o espaço e a matéria.
Só há Arquitetura se houver Homem, se houver inquietação, devir e
indeterminação. A Arquitetura é uma disciplina que trabalha sobre relações, e
nesse sentido deverá ser capaz de estar atenta e à altura da sua matéria de trabalho
por excelência, a organização do espaço,
às condições e à qualidade de vida humana.
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