O entendimento de Álvaro Siza em Imaginar a Evidência sobre a relação entre a cidade e a arquitetura afirma que
A cidade é constituída pela repetição de
pequenas unidades que asseguram o tecido contínuo, do qual emergem as grandes estruturas
institucionais. (…) Este duplo registo determina a intensidade da expressão
arquitetónica. Não existe um monumento imponente na cidade sem a continuidade
anónima de múltiplas construções: trata-se de aspetos qualitativos
complementares. E contudo, na evolução da cidade, a perda deste sentido do
papel de cada construção está aos olhos de todos. A generalizada ambição de
protagonismo torna por isso impossível qualquer forma de protagonismo.
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