SOBREVIVÊNCIA
Sinto me
hoje no limiar do medo e do abismo
Na visão
introspetiva da realidade crua
Insensível e
discrepante
Cruel.
Desajustada.
Pensei na
sobrevivência dos sentidos
E na mudança
do imutável
Na perfeição
do irreversível.
Na cor
Na terapia da
cor.
Na falta de
sentido da dor
E no amor.
No toque da
pele e no gemido de prazer
No prazer de
te ter
E de ser
A tua
completa e avidamente
MULHER.
MARIA MOURA, maio de 2012
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